Não sei por que ao certo, todas as noites de Helloween são frias, os ventos são tenebrosos. Em casa, desde que me dou por gente, fechamos, trancamos e tampamos tudo quanto é buraco, passagem, porta ou fechadura. Só por precaução, claro!
Contam que a casa no final da rua, (aquela da Dona Amélia) número 83, é assombrada. Eu não duvido nada. Ha gatos pretos na sua casa, seu vestuário é estranho! E seus longos cabelos grisalhos, nem se fala!
As más línguas dizem que não podemos cruzar com um gato preto, acho um tremendo absurdo, tadinho dos negros bichanos. Se bem que avistar um gato preto em pleno Helloween, depois da meia-noite, faz qualquer um tremer de medo.
Quando criança, aguardava ansiosamente pela peça teatral do dia das bruxas. Passar batom roxo, simplesmente me encantava, minha alegria em prestigiar um personagem “do mal”, era tão intensa que nem pela apresentação, eu ensaiava! E como sempre dizia “Seja o sucesso ou a merda, então que seja a merda”
* (Obs.: Merda no teatro é sorte!)